Não podíamos fazer absolutamente nada, senão crer na Palavra de Deus e na proteção divina.
Desde
que assumi o trabalho evangelístico na Fundação Casa (antiga Febem) em
São Paulo – centralizado na Catedral da Fé, em Santo Amaro –, em 2002,
tenho enfrentado inúmeras lutas e tribulações para levar o Evangelho aos
internos, e aos familiares deles. Em 2007, passamos por uma marcante
experiência: eu e mais 18 obreiros estávamos realizando uma reunião na
unidade do Tatuapé, quando, por volta das 21 horas, estourou uma
rebelião. Naquele momento, usei a fé, clamei a Deus e eu e 16 dos
obreiros fomos liberados, porém, dois ainda ficaram. O tumulto durou
cerca de 12 horas e tomou conta de todos os pavilhões. Ambulâncias
entravam e saíam, helicópteros sobrevoavam o local e policiais lançavam
bombas de efeito moral tentando conter o motim. Havia, ainda, o
desespero dos familiares do lado de fora, que, aos gritos, buscavam
notícias dos internos. Não podíamos fazer absolutamente nada, senão crer
na Palavra de Deus e na proteção divina. Graças a Ele o tumulto cessou,
a situação foi completamente controlada e os dois obreiros saíram
intactos, sem qualquer ferimento, surpreendendo as autoridades policiais
na época. Essa experiência só fez renovar e aumentar a nossa fé. Pastor
Geraldo Vilhena - Responsável pelo trabalho evangelístico na Fundação
Casa (antiga Febem)
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